Márcia Sensitiva compartilhou no último domingo, 23 de março, que teve que passar por uma cirurgia para o tratamento de um aneurisma na carótida, uma das artérias principais que envia sangue ao cérebro. Desde o dia em que foi diagnosticada, ela vem lidando com a situação de maneira serena e, depois do procedimento, assegurou que se encontra bem e otimista com a recuperação.
Em um vídeo gravado do hospital, divulgado em seu Instagram, Márcia atualizou seus seguidores. “Olha eu aqui cheia de fio em uma semi-intensiva. Lembra que tinha dois aneurismas? Um cresceu muito e precisei operar. Não é na cabeça, não abriram o crânio. É na carótida. Não estou sentindo dor nenhuma, só um pouquinho de desconforto de algumas injeções”, revelou.
Ela também compartilhou que o aneurisma aumentou entre 0,5 e 0,7, levando-a à cirurgia. A operação foi um sucesso, e a astróloga vem se recuperando de forma tranquila.
Entenda o que é um aneurisma
As artérias carótidas são essenciais para fornecer o sangue ao cérebro. Victor Hugo Espíndola, um neurocirurgião, informa que os aneurismas podem se desenvolver tanto nas artérias quanto em seus ramos. “As carótidas são as artérias responsáveis por irrigar o cérebro. Os aneurismas cerebrais crescem nessas artérias ou em algum dos seus ramos”, revela.
O maior risco de ter um aneurisma é uma possível ruptura, podendo trazer complicações graves ou até fatais. O tratamento é realizado de duas formas: um clipe é colocado no aneurisma para fazer o bloqueio do fluxo sanguíneo no decorrer da microcirurgia aberta, ou pode ser realizado uma embolização, que é um procedimento não muito invasivo por cateterismo. “Atualmente, muitos aneurismas são tratados por cateterismo, um procedimento chamado embolização, no qual entramos pelas artérias, sem precisar abrir a cabeça, e tratamos o aneurisma usando stents e molas”, revela o especialista.
Segundo o neurocirurgião, a recuperação depois da embolização é geralmente rápida, principalmente quando não houve o rompimento do aneurisma. “Geralmente, o paciente fica internado por 24 a 48 horas e, após esse período, recebe alta em boas condições, sem sequelas, podendo retomar a vida normal em cerca de cinco dias”, diz.