Os anos 80 representaram uma fase marcante na carreira de Iron Maiden, durante essa década algumas de suas obras mais icônicas foram lançadas. Uma das obras mais icônicas é o aclamado “Seventh Son of a Seventh Son”, o sétimo álbum de estúdio da banda de heavy metal.
“Seventh Son of a Seventh Son”, lançado no dia 11 de abril de 1988, é uma obra conceitual. Segundo o comunicado postado no site Loudwire, a história do álbum foi baseada no “conceito folclórico sobre os poderes mágicos do sétimo filho, nascido de um sétimo filho em uma família na qual não havia filhos homens entre as mulheres”.
Como a vidente influenciou o criador de Iron Maiden?
De acordo com a fala de Steve que consta no documentário “Maiden England ’88”, o falecimento da vidente Doris Stokes foi uma grande influência para a criação de “Seventh Son of a Seventh Son”. Confira o que o criador do Iron Maiden relatou:
“Eu simplesmente tive um pensamento: ‘Será que ela conseguiu prever a própria morte?’. Quem sabe? Então, comecei com esse tipo de ideia. Escrevi ‘The Clairvoyant’ e levei para o Bruce [Dickinson, vocalista], e basicamente ele disse: ‘Sim, é uma ótima ideia’. Comecei a pensar em uma música, ‘Seventh Son of a Seventh Son’, porque supostamente, se você nasce como o sétimo filho de um sétimo filho, tem os poderes de um vidente. Então, eu tinha essas duas ideias e o Bruce disse: ‘Sabe de uma coisa? A gente devia fazer um álbum conceitual sobre isso’.”
Doris Stokes foi uma médium britânica, que também era espiritualista e autora. Segundo um trecho tirado da Wikipédia, “…suas apresentações públicas, aparições na televisão e memórias fizeram dela um nome conhecido na Grã-Bretanha”. Ela morreu no mês de maio de 1987.
“Seventh Son of a Seventh Son” se tornou uma das melhores obras clássicas de Iron Maiden, emplacando diversas canções marcantes, como a música “The Evil That Men Do”. O disco finaliza a primeira passagem do guitarrista Adrian Smith pelo grupo. Ele foi substituído por Janick Gers, mas acabou retornando em 1999.