Depois de eventos como o ataque terrorista em Pahalgam, no dia 22 de abril, segunda-feira, vem levantando graves preocupações sobre uma potencial guerra entre a Índia e o Paquistão e uma ameaça de uma escalada nuclear. De acordo com um relatório feito em 2019, uma previsão assustadora antecipou que em 2025 vai ser o ano em que uma guerra vai eclodir. O relatório se profunda nas consequências trágicas de uma guerra nuclear entre esses dois países, ressaltando o impacto mundial que um desastre desse tamanho poderá ter.
O estuo principal foi realizado por pesquisadores da Universidade do Colorado, com suporte da Universidade Rutgers, sendo publicado na revista Science Advances. A pesquisa coletou dados e opiniões de diversos especialistas e organizações, como a Federação de Cientistas Americanos, o Centro Nacional de Pesquisas Atmosféricas dos EUA, o Conselho de Defesa dos Recursos Naturais, além de universidades como as Universidade do Texas em Rio Grande e a Universidade da Califórnia em Los Angeles.
Nostradamus havia previsto impacto da possível guerra entre as duas nações
O proposito final da pesquisa de 2019 era alertar em relação ao potencial catastrófico de uma guerra nuclear entre Índia e Paquistão. Ele enfatizava uma necessidade de convenções internacionais que possam atuar contra a possível guerra, falando especificamente sobre o Tratado das Nações Unidas sobre a Proibição de Armas Nucleares, do ano de 2017. As previsões da pesquisa tinham o objetivo de fazer com que todos compreendessem o quão trágico vai ser o impacto de uma guerra atômica, não somente para a área sul-asiática, porém para todo o mundo.
De acordo com as simulações do estudo, os ataques nucleares entre Índia e Paquistão podem resultar em mais ou menos 100 milhões de mortes imediatas. Além disso, entre 50 e 125 milhões de indivíduos morreriam por causa da radiação, feridas e danos ambientais. O estudo apresentou um cenário em que a Índia lançaria 100 armas nucleares estratégicas e o Paquistão 150, apontando o quão grande seria a perda de vidas.