Depois de esperar quais seriam as indicações do Oscar, a expectativa agora está focada no anúncio dos vencedores. O processo de votação é simples, porém diferente em algumas coisas. Geralmente, a única categoria que não se adequa a regra de ser decidida pela maioria é a de melhor filme, categoria em que o Brasil concorre pela primeira vez com o filme Ainda estou aqui por Walter Salles.
Obviamente, a votação, se restringe aos membros da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, que atualmente é composta por mais de 10 mil pessoas conectadas à indústria do cinema, com em torno de 9.500 membros ativos. As distribuidoras e produtoras podem inscrever longas para as categorias, contudo, os filmes têm que se encaixar em diversas regras. A exceção é para a categoria de melhor filme internacional, em que “Ainda estou aqui” também está concorrendo esse ano, na categoria o comitê de cada país indica um representante.
Melhor filme do Oscar
Ou seja, depois da revelação das indicações, o processo para escolher passa para a seguinte fase: os integrantes ativos se manifestam sobre todas as categorias. Por isso, a produção ou ator/atriz mais votados se torna o vencedor do Oscar.
A única categoria que é a exceção na contagem de votos, é a de melhor longa em que um sistema de “voto preferencial” é determinado. Quem vai votar cria um ranking com as produções indicadas. Leva o prêmio aquela que ficar em primeiro lugar em mais da metade das listas.
Por causa cenário atual da temporada de premiações, e a visibilidade que o longa passou a ter por causa da indicação na categoria principal, é possível pensar que “Ainda estou aqui” tenha condições de conseguir vencer a categoria e bater o musical francês. Porém, o favoritismo de “Emilia Pérez” ainda existe. A produção é recordista em indicações, na corrida por 13 estatuetas, sendo um dos filmes mais falados da temporada.