Os primeiros registros sobre o horóscopo datam do século VII a.C., quando civilizações antigas, como a babilônica e a egípcia, começaram a observar o céu. Essas sociedades acreditavam que os astros influenciavam a vida humana, especialmente o destino dos recém-nascidos.
Contudo, a versão do horóscopo que conhecemos hoje, uma amalgama de influências babilônicas, egípcias e gregas, surgiu no século V a.C. com a criação do zodíaco. O termo “zodíaco” deriva do grego e significa “círculo de animais”, referindo-se ao cinturão celeste que marcava a trajetória do Sol.
A Influência das Civilizações Antigas
Os 12 signos que compõem o zodíaco moderno foram padronizados na Antiguidade, incorporando elementos da mitologia de várias culturas. Cada constelação representava um signo e refletia as peculiaridades das estações do ano. Por exemplo, a definição do perfil de cada signo foi influenciada pela observação do temperamento de pessoas nascidas em períodos semelhantes. Essa conexão entre astrologia e comportamento humano ainda é explorada por astrólogos contemporâneos.
Mudanças na Astrologia ao Longo do Tempo
Com o passar dos séculos, a correspondência entre a astrologia e a astronomia tornou-se menos precisa. O Sol, por exemplo, agora passa por constelações que não fazem parte do zodíaco tradicional. No entanto, a astrologia se adaptou a essas mudanças. Novas descobertas, como os planetas Urano, Netuno e Plutão, acrescentaram novos elementos à interpretação astrológica, enriquecendo a análise dos horóscopos individuais.
Cada signo possui uma rica mitologia associada. Por exemplo, Áries está ligado ao mito de Frixo, salvo por um carneiro de lã de ouro. Touro remete à transformação de Zeus em um touro para seduzir uma princesa, enquanto Gêmeos representa a amizade entre os irmãos Castor e Pólux.